Imagem Fonte Revista Veja: https://veja.abril.com.br/brasil/maceio-a-terra-afunda-prejudica-moradores-e-complica-a-braskem (CATÁSTROFE - Rua na capital alagoana e casa na vizinhança: o local começou a virar uma cidade fantasma com a fuga de pessoas e o sumiço do comércio (Ailton Cruz; Leo Caldas/.) Leia mais em: https://veja.abril.com.br/brasil/maceio-a-terra-afunda-prejudica-moradores-e-complica-a-braskem
O epicentro desse pesadelo se desenrola no bairro Mutange, uma paisagem sombria onde repousa a mina número 18, explorada sem piedade pela empresa Braskem em sua busca insaciável por sal-gema. A Defesa Civil, com olhos vidrados no iminente colapso, soa um alarme estridente, clamando pelo perigo iminente de uma tragédia inimaginável.
"Por precaução", ecoa a advertência, "a população está proibida de adentrar a zona desolada até que novas palavras da Defesa Civil se ergam, enquanto medidas titânicas de controle e vigilância são desdobradas para atenuar o terror crescente", proclama o órgão, cuja angústia está impressa em cada palavra.
Na calada da noite deste sábado (2), um novo rugido sísmico, com uma magnitude de 0,89, ressoou a 300 metros de profundidade, como se a própria terra estivesse se contorcendo de agonia. O abalo, mais intenso que sua contraparte da noite anterior, retrata um cenário de desespero, mas curiosamente, a velocidade de afundamento, embora torturante, encontrou uma breve pausa, registrando um novo ritmo de 0,7 cm por hora na mina 18.
O coração do pesadelo bate mais forte na área que um dia foi o campo de treinamento do clube de futebol CSA, no Mutange, onde três sentinelas eletrônicas persistem em suas advertências aterradoras de movimento.
A Braskem, em um ato de confessada impotência, confirmou o inevitável: um desabamento de proporções cataclísmicas é iminente. A empresa sugere, quase como um consolo fúnebre, que a mina pode, talvez, se acomodar e estabilizar o afundamento, mas a incerteza é como um espectro pairando sobre a cidade.
Desde o crepúsculo da semana passada, a Defesa Civil aguarda, com um peso no coração, o colapso iminente da cavidade da mina 18, um veredito terrível que paira sobre os bairros de Mutange, Pinheiro e Bebedouro. A prefeitura de Maceió, em um gesto de resignação diante da catástrofe, declarou estado de emergência por 180 dias, enquanto a Braskem, em uma nota que ecoa como um último suspiro, insiste que a região já está desabitada desde 2020.
A área, agora deserta, é um cenário de desolação, e a circulação de embarcações está estrangulada nas águas turvas da Lagoa Mundaú. O governo federal, reconhecendo o lamento da cidade, adiciona sua voz ao coro de desespero, corroborando o estado de emergência na capital alagoana.
A Braskem, com uma fachada de mobilização, assegura que continua a monitorar a mina 18 com uma intensidade quase frenética, utilizando tecnologias de ponta para detectar os suspiros finais da terra. Em sua nota, ressalta o isolamento da área desde terça-feira (28), enquanto a cidade se mantém refém do destino, com olhos fixos no relógio, esperando que a próxima atualização traga algum vislumbre de redenção ou, talvez, o anúncio final da tragédia iminente. Fonte da Noticia: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-12/afundamento-do-solo-continua-e-maceio-segue-em-alerta-maximo
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